Turismo Industrial: Algarve e Alentejo convertem indústria em “motivação de visita”

Turismo Industrial: Algarve e Alentejo convertem indústria em "motivação de visita"

Artigo do dinheirovivo.pt

Nova aposta do Turismo de Portugal, que junta Entidades Regionais de Turismo, autarquias e parceiros públicos e privados, vem complementar a oferta turística já existente e tem como missão diferenciar e valorizar os destinos através dos saberes associados à atividade industrial. Regiões de Turismo do Algarve e do Alentejo comprometem-se a agregar mais recursos à oferta atual do programa e a atribuir-lhes uma “nova leitura”.

Diferenciar o destino, resgatar a sua identidade e atribuir-lhe uma nova dinâmica: eis a trilogia que norteia o projeto de turismo industrial, a nova aposta do Turismo de Portugal para promover uma oferta regional baseada em experiências relacionadas com atividades desenvolvidas em locais de indústria e que estejam associadas a um produto ou processo produtivo. Quem o explica ao Dinheiro Vivo é João Fernandes, presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), que vê neste segmento uma oportunidade para distinguir o território, “que concorre no espaço mais competitivo do mundo em termos turísticos, o mediterrânico”.
A ideia de uma Rede Portuguesa de Turismo Industrial (RPTI) consolidou-se em janeiro de 2020, quando o Turismo de Portugal lançou o “Programa de Estruturação da Oferta de Turismo Industrial”, cuja implementação ficou a cargo de um então criado Grupo Dinamizador, constituído pelas Entidades Regionais de Turismo (ERT), respetivas autarquias e outros parceiros públicos e privados.
Até ao momento, a região do Alentejo e Ribatejo totaliza 30 recursos na rede, que vão da indústria extrativa – pedreiras de mármore (Rota do Mármore, Vila Viçosa), e extração de sal e areias (Rio Maior) – à indústria agroalimentar, representada pela Sumol/Compal (Almeirim), Oliveira da Serra (Ferreira do Alentejo) e Centro de Ciência do Café (Campo Maior). Os visitantes podem encontrar ainda outras áreas de produção, como as tradicionais mantas da Fábrica Alentejana de Lanifícios (Reguengos de Monsaraz).

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